A mania das pessoas que quererem converter os outros, é uma fonte abundante de infelicidade.
Isto acontece sobretudo entre casados.
A mulher quer obrigar o marido a pensar como ela - e ele, por seu turno, faz a mesma tentativa.
E assim os dois vivem num eterno círculo vicioso, gerando discórdia e infelicidade.
É que cada um de nós vive na ilusão, inspirada por nosso inveterado egoísmo, que a nossa maneira é a maneira certa, talvez a única verdadeira e capaz de salvar a humanidade.
Acreditamos que se todos os outros pensassem e agissem como nós, a humanidade seria definitivamente mais feliz...
E por isso tentamos impingir a nossa maneira de ser aos outros, sobretudo às pessoas mais próximas de nós.
Quando o homem, entretanto, começa a amadurecer, torna-se progressivamente mais tolerante, compassivo, mais amigo do servir, mais feliz.
Percebe que não pode modificar a maneira de ser das outras pessoas, mas que pode mudar a sua própria maneira de ser.
Passa a não girar em torno de sí mesmo mas a caminhar em direção dos outros para fazê-los felizes.
Percebe que a procura egoísta da própria felicidade é a maneira mais fácil de afastá-la.
2 comentários:
Vc daria uma ótima conselheira matrimonial, rs.
Oi Carlene,
Lindo e verdadeiro este texto.
Uma boa semana.
Bjs
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