Leptospirose - A doença do rato

Leptospirose: doença transmitidas por ratos ainda rondam a Europa

Dizem que na Europa tem mais ratos que habitantes, não sei se isso é verdade, acredito que sejam resquícios da Idade Média onde as condições de higiene não eram das melhores e os ratos estavam por toda parte. Nessa época, cerca de um terço da população morreu vítima da Peste Bubônica, uma doença causada pela contaminação através das pulgas desses roedores, especialmente os ratos negros. Essa época entrou para a história como sendo o período da Peste Negra. Em pleno século vinte e um, esses pequenos animais ainda vivem nas cidades, alimentados pelo lixoou por alimentos mal condicionados, ainda continuam sendo um transmissor de doenças, destaque para a Leptospiro.

Essa enfermidade, também conhecida como “doença do rato”, é grave e pode levar o paciente ao óbito. Ela é transmitida através do contato da pessoa sadia com a urina do roedor. Pode-se dizer que se trata de mal relacionado à condição social e urbana das cidades, uma vez que o saneamento básico de uma cidade influenciará de forma decisiva no número de casos de pacientes portadores da bactéria Leptospira.

Por exemplo, hoje a cidade de Nápoles, no sul da Itália, oferece mais riscos para a população do que outras grandes cidades européias pelo fato da crise do lixo que castiga os moradores. Os ratos encontram em locais com grande acúmulo de lixo, um ambiente perfeito para se reproduzirem.

A contaminação pode ocorrer através da ingestão de água potável ou alimentos contaminados com a urina do roedor. Normalmente esse tipo de contaminação se dá, em grande maioria, nos interiores das cidades, onde não há água tratada, assim a água das chuvas contamina os depósitos de água limpa que as pessoas possivelmente tenham em sua residência.

Todavia, a maioria dos casos de infecção pelo Leptospira ocorre após enchentes e inundações nas cidades ou nos campos. As pessoas entram em contato com essas águas infectadas ao transitarem pelas ruas alagadas ou limparem suas casas.

Como se proteger

Com algumas medidas de proteção simples a pessoa pode evitar a leptospirose:

1 – Evitar o contato com água ou alimentos contaminados;

2 – A água, ao ser ingerida, onde há poços artesianos, deve ser cloradas e fervida;

3 – Latas e caixas que contenham alimentos ou bebidas devem ser lavadas antes de serem abertas para consumo, pois os ratos podem urinar sobre esses recipientes;

4 – Evitar acúmulos de entulhos e lixos em casa;

5 – Limpeza das residências, quando houver enchentes ou inundações usar luvas e botas plásticas para realizarem a remoção dessa água, lixos, etc.

Sintomas

Os sintomas são parecidos como de um resfriado: febre, dor no corpo, dor de cabeça e algumas vezes as pessoas podem ficar amarelada. Devido a esses sintomas muitas pessoas confundem com um resfriado e realizam a automedicação, podendo

Agravar ainda mais o quadro.

Tratamento

O tratamento do paciente com leptospirose se constitui basicamente na hidratação. Não se deve administrar medicamentos para dor ou febre que contenham acido acetilsalisílico, tais como AAS e Aspirina, pois esses rémedios aumentam o risco de hemorragias. Em agumas situações é necessária a internação do paciente, por isso, quando não estiver se sentindo bem é importante procurar um médico para que o mesmo avalie e recomende a melhor forma de se tratar a doença.