VENTURA
(Rita Costa)
Vi flores nascerem em pedras
quando não mais descia a rua,
levitando na sombra das nuvens,
muito tempo após
rodopiar entre borboletas.
Outra vez me vejo atenta...
sinto cheiro de terra molhada,
ouço a melodia da chuva
quando de encontro
ao parapeito e à janela.
Medito... no transparente voal,
fronteira insegura dos sentidos,
que frágil, balançando na brisa,
revela ao meu olhar o horizonte...
Para todos que apreciam lindas poesias, visitem o blog Alma de Poesia da nossa querida Rita Costa.
1 comentários:
Lindo!
Sou fã da Rita!
Bjks.
Postar um comentário